O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) determinou nesta sexta-feira (11) que Tereza Cristina Barbosa, secretária da primeira-dama de João Pessoa Lauremília Lucena e investigada na terceira fase da Operação Território Livre, volte a utilizar tornozeleira eletrônica.
O advogado Gustavo Botto, responsável pela defesa de Tereza, havia solicitado a suspensão das medidas cautelares impostas a ela ou, alternativamente, a permissão para que a secretária de Lauremília permanecesse sem o dispositivo. Ele argumentou que Tereza não tem poder de decisão sobre nomeações e que, mesmo sem a tornozeleira há 11 dias, seguiu cumprindo as demais medidas.
No entanto, a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) ressaltou que a situação de Tereza é similar à de Lauremília, para quem o TRE-PB manteve, por unanimidade, o uso do monitoramento eletrônico.
Segundo a PRE, com base nas investigações da Polícia Federal (PF), Tereza teria participado do gerenciamento de nomeações de pessoas ligadas a facções criminosas.
O relator do processo, juiz Sivanildo Ferreira, seguiu o parecer da PRE e destacou que a ausência de monitoração eletrônica poderia comprometer o cumprimento das demais cautelares. Os outros membros do TRE-PB acompanharam o voto do relator.
com G1 PB