Policiais que atenderam caso de criança decapitada passam por atendimento psicológico

Os policiais militares que participaram da ocorrência na qual uma mulher decapitou o próprio filho, de apenas seis anos de idade, na última sexta-feira (20), vão passar por atendimento psicológico.

A informação foi confirmada pela Polícia Militar (PM) nesta segunda-feira (23).

De acordo com o tenente-coronel Ferreira, comandante do 5º Batalhão da PM, os policiais foram apresentados nesta segunda-feira (23), no Espaço Viver Bem da Polícia Militar e vão passar por avaliação psicológica. A partir daí vai ser definido se eles podem retornar ao trabalho ou se precisam ser afastados.

Entenda o caso
O crime, que causou grande comoção, ocorreu no bairro de Mangabeira, Zona Sul de João Pessoa. Após vizinhos ouvirem gritos de uma criança, uma guarnição da PM foi acionada para verificar a ocorrência em um condomínio de apartamentos. Ao chegar ao local e forçar a entrada, os policiais se depararam com uma cena macabra: Maria Rosália estava sentada com a cabeça do filho no colo. Ao tentar atacar os policiais com uma faca, a mulher foi baleada e socorrida pelo Samu para o Hospital de Emergência e Trauma, onde permanece internada em estado grave.

A Polícia Civil informou que a perícia constatou a decapitação da criança e, na cena do crime, a televisão exibia imagens de rituais macabros, o que levantou suspeitas sobre o possível envolvimento de Maria em práticas de cunho ritualístico. O caso segue sob investigação.

com T5

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