Oposição rejeita redução de emendas em CG e Marinaldo propõe implantação gradual

A bancada de oposição na Câmara de Campina Grande decidiu rejeitar, na noite dessa terça-feira (2), qualquer proposta que venha ser apresentada por parte do prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) para reduzir a porcentagem referente às emendas impositivas no orçamento municipal em 2024. O impasse sobre o tema resultou no adiamento da votação da Lei Orçamentária Anual, que fez com que a Prefeitura iniciasse o novo ano sem orçamento.

O texto aprovado no final do ano passado pela Câmara de Campina determina que a gestão destine 1,2% dos recursos para cada vereador. Mais cedo, Bruno chegou a se reunir com o bloco para tentar chegar ao consenso e a bancada até admitiu a possibilidade de aceitar a redução. No início da noite, no entanto, os vereadores avaliaram que não há como mudar o que está previsto na legislação.

O presidente da Câmara Municipal Marinaldo Cardoso (Republicanos) e o líder da bancada de oposição Pimentel Filho (PSD), defenderam o diálogo para tentar resolver o impasse provocado pela implantação das emendas impositivas na Rainha da Borborema.

Na avaliação de Cardoso, a atitude do prefeito se reunir com a oposição e a situação demonstraria um grau de maturidade para que se possa chegar um denominador.

“Esse caminho está se encontrando. No primeiro encontro de hoje, o prefeito já sinalizou para uma proposta para implantação das emendas impositivas em Campina Grande”, enfatizou.

Marinaldo Cardoso sugere que nesse momento não é necessário estipular as emendas impositivas em 1,2%. Na proposta do legislador, esse valor pode ser menor e ao longo dos anos passe a ser reajustado até chegar o valor.

“Nesse instante, o prefeito ao ouvir todos para que possa encontrar uma forma, um mecanismo que se faça um contraponto. Estamos aguardando uma contraproposta do prefeito a bancada de oposição para a gente poder convocar a votação do orçamento 2024. Esperamos que seja feito o mais rápido possível para eu a gente possa resolver esse impasse”, finalizou.

Já Pimentel Filho defende as emendas impositivas e acredita que isso não irá influenciar no orçamento 2024, conforme tem alegado o Executivo Municipal. Pimentel afirma que as emendas são dispositivos de gestões modernas e aguarda posicionamento de Bruno.

“O prefeito pediu para conversar com sua equipe técnica. Ficou acertado que ainda hoje nós vamos sentar e tentar finalizar essa questão. Espero que chegue a termo para que se possa avançar e pensar como sempre a oposição pensar no crescimento de Campina Grande. Estamos a disposição e vamos esperar o comunicado o prefeito para a gente ir a Câmara e concluir esse dialogo”, destacou.

com MaisPB

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