Júri de acusadas de matar bebê no Sertão acontece nesta sexta-feira (18)

Deve acontecer nesta sexta-feira (18), às 9h, o júri popular de Fernanda Miguel da Silva e sua companheira, Lília Alves Romão, acusadas da morte de uma bebê de 6 meses, filha de Fernanda. O crime, ocorrido em novembro de 2023 em São José de Piranhas, município do Alto Sertão da Paraíba, chocou a população pela brutalidade dos fatos.

De acordo com as investigações, a criança foi levada pelas acusadas a uma Unidade Básica de Saúde já sem vida, apresentando hematomas e marcas de violência, inclusive nas partes íntimas. A perícia constatou que a bebê sofreu traumatismo cranioencefálico, levando à suspeita de violência sexual.

As acusadas foram presas em flagrante e estão detidas no presídio Maria Júlia Maranhão, em João Pessoa. Elas foram denunciadas pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por homicídio qualificado.  De acordo com a promotoria, as duas mulheres agiram em comunhão de esforços para praticar o crime. A defesa, por outro lado, alega que a criança teria caído da cama, versão não aceita pela acusação.

O julgamento será presidido pelo juiz Ricardo Henriques Pereira Amorim, e familiares da vítima acompanham de perto o caso.

Relembre o caso
Fernanda Miguel e Lilian Alves chegaram no dia 9 de novembro de 2023 em uma Unidade de Saúde do município, alegando que a bebê Maria Liliane Miguel da Silva, de seis meses estava passando mal.

A equipe médica tentou reanimar a criança durante 15 minutos, mas não teve êxito. Entretanto, os ferimentos e hematomas que a criança apresentava chamaram a atenção dos médicos, que acionaram a polícia.

A vítima apresentava cicatrizes na região dorsal e glúteos, além de escoriações na região oral e uma possível laceração anal, indicando uma suposta violência sexual.

De acordo com as investigações, o crime foi cometido pela mãe da criança, a Fernanda Miguel da Silva, que na época tinha 19 anos, e pela companheira, Lilian Alves Romão, que na época tinha 18 anos. As duas foram presas em flagrante e encaminhadas para o presídio feminino Júlia Maranhão, em João Pessoa.

com T5

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