João Pessoa confirma mais de 50 casos de dengue na 1ª semana de 2024

A Capital Paraibana registrou, nos primeiros nove dias de janeiro de 2024, 54 casos de dengue e duas notificações de chikungunya. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, em 2023, a Gerência de Vigilância Epidemiológica registrou um total de 4.049 casos de dengue em João Pessoa.

Com relação à chikungunya em 2023, a Capital Paraibana registrou 669 casos da doença 2023 e, em 2024, até o dia 9 de janeiro, duas notificações da doença entraram nos registros da SMS-JP.

Os números relacionados à Zika nos 12 meses de 2023 ficaram em 30 casos no total, sendo que este ano João Pessoa ainda não teve registros de casos.

De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), em 2023, João Pessoa registrou um óbito por dengue. Lembrando que no ano de 2022 a dengue fez uma vítima e a chikungunya causou três mortes.

A Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa está orientando a população de como se prevenir contra as arboviroses neste verão. De acordo com a diretoria de Vigilância em Saúde da SMS-JP, a prevenção contra a dengue, zika e chikungunya começa em casa, com os cuidados e o combate à proliferação do principal agente transmissor das doenças: o mosquito Aedes aegypti.

“A prevenção contra a dengue e outras arboviroses é de fundamental importância porque se traduz como uma ameaça à saúde coletiva. Os agentes de combate às endemias e os agentes comunitários de saúde trabalham como mediadores na saúde básica, buscando qualidade de vida e prevenção para essas doenças”, explicou Danielle Melo, gerente de Vigilância Epidemiológica de João Pessoa.

Danielle Melo alerta para o papel essencial da população no combate às arboviroses. “A população também deve estar sempre em alerta e vigilante para evitar que recipientes abertos possam acumular água, observando calhas, garrafas, caixas d’água, vasos de plantas, pneus e todo local que possa acumular água parada. É necessário verificar piscinas, que devem estar sempre com a manutenção em dia”, pontou.

A população também deve estar atenta aos sinais e sintomas das arboviroses, principalmente se eles se prolongarem. “Devemos atentar para quadros febris, dores no corpo, sonolência e o aparecimento de manchas avermelhadas no corpo, principalmente se esses quadros aparecerem após exposição a água parada”, orientou o médico e clínico geral, Felipe Montenegro.

O especialista também informou sobre o tratamento, caso os sinais apareçam. “O tratamento da arbovirose, quando leve, apenas com os sinais citados, deve ser iniciado com suporte sintomático objetivando o controle dos sintomas: antitérmicos e analgésicos, evitando anti-inflamatórios e o AAS. A hidratação é de extrema importância nesses quadros com o objetivo, além do repouso para o complemento do quadro viral. Caso esses sintomas se prolonguem por mais tempo, ou seja, além de seis dias, com aparecimento de algum sangramento gengival, oral ou febre sustentada, é importante a procura de uma unidade de pronto atendimento (UPA) para avaliação médica e realização de exames”, destacou Felipe Montenegro.

com Secom PMJP

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