Empresário é preso suspeito de aplicar golpe de R$ 120 milhões em esquema de pirâmide na Paraíba

A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (7) um empresário acusado de estelionato e formação de quadrilha. O suspeito é acusado de aplicar um golpe onde oferecia as vítimas a participação no plantio de tomate, pepino, cogumelos cebola e repolho. As vítimas investiam a partir de até R$ 10 mil e aguardavam a colheita da safra para receber os lucros. No entanto, foi descoberto o esquema de pirâmide financeira.

A prisão ocorreu na manhã desta quarta-feira (7) na Zona Rural do município de Lagoa Seca e, de acordo com as investigações, a fraude cometida pelo suspeito pode ter causado um prejuízo de mais de R$ 120 milhões nos últimos dois anos.

Os agentes da Polícia Civil cumpriram um mandado de prisão contra o suspeito identificado como Juscélio Lacerda, emitido pela Sétima Vara Criminal de João Pessoa. De acordo com a Polícia, ele já responde pelos crimes de estelionato e formação de quadrilha.

Uma vítima explicou como caiu no esquema montado pela pirâmide financeira e perdeu mais de R$ 30 mil. Moradora de João Pessoa, a vítima optou pelo sigilo com medo de represálias, mas relatou que tomou conhecimento do negócio através terceiros e resolveu aplicar inicialmente R$ 10 mil. Em seguida, foi convencida a aumentar o investimento para mais de R$ 30 mil.

“Conheci a empresa através de um amigo que era investidor. Fiz um investimento inicial de R$ 10 mil e quando comecei a receber os dividendos desse investimento, investi mais R$ 30 mil e daí não recebi mais nada. Foi criado um grupo no WhatsApp composto por 411 investidores “, explicou a vítima.

A vítima contou que recebeu a participação dos lucros apenas no primeiro mês. Em seguida, os golpistas suspenderam o pagamento alegando que uma praga atingiu a plantação de tomates, que era o produto com maior produção e maior lucro. Desta forma, os investidores começaram a pressionar a direção da empresa e os responsáveis desapareceram.

O empresário preso deve ser encaminhado para Central de Polícia de João Pessoa, onde deve ficar à disposição da Justiça. As investigações sobre o caso continuam pela Polícia Civil.

com ClickPB

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