O bar Praiô Beach Clube, localizado na praia dos Seixas, em João Pessoa, se posicionou nessa quinta-feira (16) sobre os embargos que sofreu da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). O estabelecimento negou causar poluição nos mares e diz que um problema em uma das fossas fechadas foi denunciado antes mesmo da possibilidade de solução.
De acordo com um dos sócios do Praiô, o músico Seu Pereira, o estabelecimento possui duas fossas diferentes: de águas negras e águas cinzas. A primeira é referente aos dejetos humanos, de banheiro, como urina e fezes; a segunda seria para cozinha, pias, torneiras, chuveiros e etc. Durante a extração, que é realizada por um caminhão, a fossa de águas cinzas entupiu.
“O que aconteceu hoje [16] de manhã aqui foi que entupiu a encanação aqui da parte da cozinha, e acabou transbordando. E foi a água cinza, que não é a água de esgoto, pra rua, aqui pra calçada”, disse Seu Pereira. “A gente trabalha aqui com fossa fechada, que em hipótese alguma contamina o meio ambiente”, completou.
Por conta do entupimento, um outro cano próximo à calçada recebeu as águas cinzas do estabelecimento. Seu Pereira afirmou que não teve tempo para chamar o caminhão, que realiza a sucção dos dejetos rotineiramente, e houve denúncias que levaram à autuação da Sudema.
Além do Praiô, a Sudema embargou o Peixada do Lobo Restaurante. O estabelecimento também foi autuado no valor de R$ 15.513,60 pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) e notificado a cessar imediatamente o vazamento da fossa séptica.
A Operação Praias Limpas é uma ação conjunta realizada pela Sudema, Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Secretaria Municipal de Infraestrutura de João Pessoa (Seinfra) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam).
com MaisPB e T5
Instagram will load in the frontend.
Instagram will load in the frontend.