A taxa de desemprego no trimestre encerrado em junho caiu para 6,9%. Esse é o menor resultado desde 2014. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD contínua), divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A coordenadora de pesquisas por amostra do Instituto, Adriana Beringuy avalia o resultado.
“Essa redução de desocupados é motivada por uma expansão bastante importante do número de trabalhadores, que em um trimestre teve um aumento de 1,6 milhão a mais de pessoas ocupadas trabalhando e, portanto, fazendo com que a população ocupada no Brasil fique na casa de 102 milhões de pessoas”.
A marca foi comentada pelo presidente Lula, que publicou na rede X que “o trabalho segue dando resultado, gerando mais empregos para os brasileiros”.
No trimestre móvel anterior, fechado em março, a taxa de desemprego estava em 7,9%. Já no segundo trimestre de 2023, o índice era de 8%. O índice de junho é menos da metade do pico da série histórica do IBGE, em março de 2021, no auge da pandemia de covid-19, quando a taxa alcançou 14,9%. A série se inicia em 2012.
De abril a junho, o número de pessoas que procuravam trabalho ficou em 7,5 milhões – o menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
A população ocupada chegou a quase 102 milhões de pessoas. Esse contingente é 1,6% maior que o do trimestre anterior, e 3% superior ao do mesmo período do ano passado.
O número de empregados no setor privado também foi o máximo já registrado, com mais de 52 milhões.
A população desalentada – aquela que desistiu de procurar emprego por pensar que não encontrará – recuou para 3,3 milhões no trimestre encerrado em junho. Isso representa uma redução de 9,6% no trimestre. É o menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016.
Agência Brasil