A defesa do conselheiro tutelar Josevaldo Gomes da Silva, coordenador Adjunto da Região Praia de João Pessoa, que foi alvo da Operação Território Livre, divulgou uma nota à imprensa, nessa quarta-feira (11), sobre o caso.
Um dos mandados de busca e apreensão na operação da Polícia Federal, que investiga aliciamento violento de eleitores e organização criminosa, foi cumprido na residência de Josevaldo, no Bairro dos Estados.
No documento, a defesa reitera a inocência do o conselheiro afirma que “tanto em sua vida pessoal quanto em sua atuação como conselheiro tutelar, sempre se pautou pela integridade e pelo compromisso com a preservação dos valores democráticos e sociais”.
Os advogados também afirmam que Josevaldo não tem pretensões políticas e criticou o que chamou de “massacre público injustificado”.
“Informamos que a defesa já solicitou formalmente o acesso aos autos da investigação, cujo conteúdo tramita em segredo de justiça. Josevaldo se coloca à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários”.
Operação Território Livre
A operação Território Livre, deflagrada na última segunda-feira (9) pela Polícia Federal visa combater ao aliciamento violento de eleitores e organização criminosa, em João Pessoa.
De acordo com a PF, foram apreendidos R$ 35 mil em dinheiro, vários documentos com dados pessoais de diversas pessoas, que não eram residentes no local da busca.
A Polícia informou que as “provas que podem indicar materialidade e autoria e reforçar os elementos já colhidos durante a investigação policial, objetivando a responsabilização dos envolvidos pelos crimes eleitorais praticados”.
Além da residência de Josevaldo Gomes, também foi alvo de busca e apreensão a residência da vereadora Raíssa Lacerda (PSB), que afirma ser vítima de complô e armação de adversários.
Nota à Imprensa
A defesa de Josevaldo Gomes da Silva reitera sua inocência em relação aos fatos investigados na Operação Território Livre, deflagrada ontem pela Polícia Federal.
Destacamos que, tanto em sua vida pessoal quanto em sua atuação como conselheiro tutelar, sempre se pautou pela integridade e pelo compromisso com a preservação dos valores democráticos e sociais.
Registramos também que Josevaldo não tem pretensões políticas e continua focado em seu papel no exercício do cargo de conselheiro tutelar.
Lamentamos a exposição midiática que, em vez de respeitar os princípios de ordem constitucional, contribui para um ambiente de pressão. Qualquer excesso nesse sentido não apenas carece de razão, mas configura um massacre público injustificado.
Informamos que a defesa já solicitou formalmente o acesso aos autos da investigação, cujo conteúdo tramita em segredo de justiça. Josevaldo se coloca à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários.
Reafirmamos nossa confiança na justiça e nas autoridades competentes e presumimos a inocência de Josevaldo Gomes da Silva até que se prove o contrário.
com Jornal da Paraíba