O prefeito de João Pessoa e candidato à reeleição Cícero Lucena (Progressistas), comemorou nas redes sociais a liberdade da esposa, a primeira-dama Lauremília Lucena.
No momento em que a revogação da prisão saiu, o político participava de um debate televisivo esó depois gravou um vídeo. “A coragem venceu a covardia”, disse ele.
No post, Cícero escreveu: “Depois de debater o futuro de João Pessoa, é hora de ir para casa encontrar com a minha esposa, e celebrar a vitória da verdade e da justiça”.
Em outra postagem com a foto de Lauremília participando de ações de campanha e sorrindo o prefeito escreveu:
“Lauremília voltou para o nosso lar, de onde nunca deveria ter sido tirada de forma tão brutal e ilegal. Confio na justiça dos homens e principalmente na justiça de Deus. Vamos em frente, pois nossa próxima vitória virá no dia 06 de outubro, pelo bem de João Pessoa e da nossa gente” celebrou.
À tarde, a primeira-dama de João Pessoa foi ao Mosteiro de São Bento, no Centro Histórico da Capital. Ao lado de Cícero, ela assistiu uma missa onde estiveram parentes, amigos e apoiadores para se solidarizar com Lauremília.
A primeira dama deixou a Penitenciária Feminina Maria Júlia Maranhão, no bairro de Mangabeira, Zona Sul de João Pessoa, no começo da tarde desta terça-feira.
A secretária pessoal de Lauremília, Tereza Cristina, também teve a prisão preventiva revogada pela Justiça e deixou o presídio.
A revogação da prisão da primeira-dama e da secretária foi da juíza Maria de Fátima Lúcia Ramalho, da 64º Zona Eleitoral, a mesma que determinou a prisão delas durante a Operação Território Livre, no último sábado (28).
Na decisão, a magistrada determinou o cumprimento de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica (obrigatoriedade retirada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba); as investigadas também estão proibidas de acessar ou frequentar os bairros São José e Alto do Mateus; bem como órgãos públicos ligados a prefeitura de João Pessoa e não podem manter contato com os demais investigados na operação.
Também estão proibidas de se ausentar de João Pessoa por mais de oito dias sem comunicação prévia; e devem fazer recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, das 20 horas às 6 horas da manhã.
Na decisão, a magistrada afirmou que não havia mais requisitos para mantê-las presas, a exemplo do que aconteceu com outra investigada da operação, Taciana Batista, que foi solta nessa segunda-feira (30) após decisão do TRE-PB.
Disse ainda que as investigadas são primárias, demonstraram comprometimento com a Justiça e não podem destruir mais provas coletadas nos mandados de busca e apreensão.
com Jornal da Paraíba
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