O presidente Lula anunciou nesta terça-feira (12) que o Planalto está organizando para o próximo dia 8 de janeiro um ato para lembrar um ano dos ataques às sedes dos Três Poderes. A data marca um ano da invasão em Brasília.

“Estou convidando todos os governadores, porque no dia 8 de janeiro nós vamos fazer um ato aqui em Brasília, para lembrar o povo que houve uma tentativa de golpe, que foi debelado pela democracia deste país. Eu pretendo que todos os governadores estejam aqui, deputados, senadores e empresários (participarem)”, disse o presidente.

Ele participou de evento no Palácio do Planalto com presidentes de bancos públicos e governadores. No encontro, houve um apanhado de todos os empréstimos anunciados neste ano. Tarcísio de Freitas, de São Paulo, e Helder Barbalho, do Pará, eram alguns dos presentes.

Foram depredados o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. O STF já condenou 25 pessoas por participação nos atos do dia 8 de janeiro com penas que variam até 17 anos.

Nesta terça-feira (12), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, afirmou que as penas aplicadas aos presos pelos ataques são elevadas pois os crimes “foram gravíssimos”, e múltiplos.

Mais cedo, Lula participou de uma reunião sobre o desabamento da mina da Braskem em Maceió. O pedido pela trégua política, segundo o ministro Rui Costa (Casa Civil), partiu do próprio presidente e foi aceito de maneira “unânime”. A crise em Alagoas colocou o Palácio do Planalto em meio a uma disputa política envolvendo aliados importantes.

“Saímos da reunião com um pacto onde todos se comprometeram a deixar eventuais disputas políticas de lado para colocar em primeiro lugar o interesse da população, a situação da população. Todos saíram com esse pacto de deixar eventuais rusgas políticas de lado e priorizar o interesse da população. Foi unânime a posição de todas as representações políticas de aceitar essa sugestão do presidente”, afirmou o ministro Rui Costa.

com O Globo