Um em cada quatro jovens de 18 a 25 anos nunca sacou dinheiro em caixa eletrônico, mostra estudo

A geração Z é a mais aderente à transformação digital no país nos últimos dez anos, segundo pesquisa “A Nova Relação com o Dinheiro” realizada pelo Instituto Ipsos, encomendada pelo Nubank.

De acordo com o levantamento, 14% dos jovens brasileiros de 18 a 25 anos nunca realizaram um saque e 26% nunca realizaram um depósito em caixa eletrônico. Entrevistados com mais de 61 anos, considerados baby boomers pela Ipsos, em comparação, foram de 3% (saque) e 19% (depósito), respectivamente.

O estudo, realizado pela internet com 1.800 entrevistados no Brasil, México e Colômbia, aponta também que 66% dos usuários brasileiros utilizam aplicativos para realizar pagamentos e consultar saldos, sendo que o Pix é o serviço utilizado com maior frequência por todas as gerações.

“A pesquisa é resultado da evolução tecnológica e das mudanças sociais que vêm ocorrendo. Se há dez anos falávamos da importância da digitalização no acesso e inclusão, hoje falamos do protagonismo dela na educação financeira da população”, afirmou Livia Chanes, CEO do Nubank, em evento de divulgação da pesquisa, nesta terça-feira (22).

Educação financeira
Conscientes da falta de conhecimento em educação financeira, 84% dos brasileiros estão buscando informação sobre o tema. Na Colômbia, esse índice é de 95%. Em todos os países pesquisados, millenials (de 26 a 40 anos) são a geração que mais busca referências sobre finanças pessoais. No Brasil, a prevalência é de 81%. Em contraposição, mais da metade (54%) dos baby boomers (acima de 61 anos) brasileiros afirma nunca ter aprendido sobre o tema.

Dos brasileiros pesquisados pelo Ipsos, 39% se informam no próprio site dos bancos, 30% pelas redes sociais, 29% em sites especializados em educação financeira, 25% em sites de notícias e blogs e 21% por meio de amigos e pelo gerente de banco. O assessor bancário, inclusive, aparece na segunda posição na Colômbia e no México, com 40% e 38% das adesões, respectivamente.

Segundo Livia, o alto percentual de brasileiros que se informam pelas redes sociais acende uma alerta para as fake news, mas também democratiza informações de qualidade. “Este é um campo que ainda entendemos que há muitas oportunidades para evolução.”

Época Negócios

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