A irmã do atacante Neymar, Rafaella Santos, e o ex-jogador Rivaldo estão sendo investigados pela Polícia Federal, na Operação Lesa Pátria, por suposto financiamento dos atos do dia 8 de janeiro, que causaram a depredação das sedes do STF, do Congresso e do Palácio do Planalto.
De acordo com a revista Veja, inicialmente, entre os acusados de organizar os ataques, estava o cantor gospel Salomão Vieira. Ele chegou a ter a prisão decretada pelo Ministro Alexandre de Moraes, no entanto, fugiu do Brasil após a manifestação.
Ainda conforme a publicação, no mês passado, os investigadores ouviram integrantes das tais milícias digitais. Eles contaram que conviveram por algum tempo com Salomão Vieira no Paraguai, e que, na ocasião, o cantor teria confidenciado a identidade de alguns de seus doadores.
Os nomes de Rivaldo e Rafaella Santos teriam vindo à tona neste momento. De acordo com um dos homens, Rivaldo teria colaborado com R$ 50 mil. Outra pessoa a colaborar financeiramente teria sido a irmã de Neymar, que chegou a declarar que votava em Bolsonaro após a derrota do ex-presidente nas urnas.
A Veja ainda lembra que, apesar de Rafaella ser mais discreta quanto às questões políticas nas redes sociais, Neymar declarou publicamente seu voto na época, chegando até a gravar um vídeo fazendo dancinha com a música de campanha de Bolsonaro.
Em nota, a assessoria de Rafaella informou que ela não conhece nem fez qualquer repasse de recursos a Salomão. Já a defesa de Rivaldo confirmou que o ex-jogador fez duas doações em novembro do ano passado a pedido do cantor gospel, mas que, somadas, não ultrapassam os R$ 2 mil.
A equipe jurídica de Salomão Vieira disse que seu cliente é inocente e que não pode falar sobre detalhes do caso, que está sob segredo de Justiça.
com Metrópoles