Vereadora Raíssa Lacerda é alvo de operação contra aliciamento violento de eleitores em João Pessoa

A vereadora Raíssa Lacerda (PSB) foi um dos alvos, nesta terça-feira (10), da Operação Território Livre da Polícia Federal, que combate o aliciamento violento de eleitores e a organização criminosa, em João Pessoa.

Na casa da parlamentar, que concorre à reeleição, foram apreendidos dinheiro em espécie, aparelhos celulares e contracheques de funcionários da Prefeitura de João Pessoa.

Raíssa assumiu a titularidade da vaga deixada pelo vereador Professor Gabriel, que faleceu no fim de maio deste ano, devido a complicações decorrentes de um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico.

Antes de retornar à Câmara de João pessoa, Raíssa era secretária-executiva de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de João Pessoa.

Até a publicação desta reportagem, a parlamentar não se pronunciou sobre o assunto.

Em nota, a Prefeitura de João Pessoa informou que nenhum imóvel ou repartição do município foi alvo de busca e apreensão, e que nenhum servidor público municipal nomeado ou contratado está entre os alvos da operação. A Prefeitura também disse que lamentava “a tentativa de utilização de tais fatos para insinuar o envolvimento de qualquer autoridade do Executivo municipal com eventos dessa natureza”.

Operação Território Livre
A Operação Território Livre foi deflagrada com cumprimento de três mandados de busca e apreensão, objetivando combater os crimes de aliciamento violento de eleitores e organização criminosa atuante no bairro São José, em João Pessoa.

Através de controle de território, os investigados estariam exercendo influência no pleito eleitoral, praticando as condutas de constituição de organização criminosa, uso de violência para coagir o voto e outros que restarem comprovados.

Foram apreendidos R$ 35 mil em dinheiro, vários documentos com dados pessoais de diversas pessoas, que não eram residentes no local da busca, além de contracheques de funcionários da prefeitura e aparelhos celulares, provas que podem indicar materialidade e autoria e reforçar os elementos já colhidos durante a investigação policial, objetivando a responsabilização dos envolvidos pelos crimes eleitorais praticados.

com G1 PB

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