O suspeito de matar o professor aposentado Gilson Cruz Nunes, de 63 anos, teve a prisão preventiva mantida após audiência de custódia, neste domingo (11). A Justiça da Paraíba decidiu que ele deve ficar detido no Presídio do Serrotão, em Campina Grande.
O homem que se identifica como companheiro de Gilson Cruz Nunes, de 63 anos, foi preso, no sábado (10), suspeito de assassinar e enterrar o corpo do professor aposentado, que era considerado desaparecido desde o domingo (4). De acordo com a Polícia Civil, o homem mentiu sobre o afogamento na praia da Penha, em João Pessoa. Foi ele que tinha denunciado o suposto desaparecimento.
O suspeito foi identificado como Tércio Alves da Silva, de 29 anos. Segundo a Polícia Civil, na delegacia, na presença de seu advogado, ele confessou o crime e afirmou ter matado a vitima, com um golpe de faca, após desentendimento ocorrido no início da manhã do dia 4, em sua residência no bairro Cuités, em Campina Grande.
Após o crime, o suspeito envolveu o corpo de Gilson em um lençol e foi até a cidade de Massaranduba. Ele o enterrou no interior de um orquidário pertencente à vítima, localizado na zona rural do município.
Depois, o suspeito se dirigiu à João Pessoa, onde criou a ocorrência de desaparecimento da vítima na praia da Penha, com um suposto afogamento. O Corpo de Bombeiros e o Grupamento Tático Aéreo foram acionados e realizaram buscas no mar.
Diante da negativa do encontro do cadáver da vítima, as Delegacias de Homicídios de Campina Grande e de João Pessoa, com o apoio da Unidade de Inteligência da Polícia Civil, passaram a realizar investigações qualificadas, que culminaram com a prisão do suspeito e encontro do corpo.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para a exumação do cadáver, que estava concretado, e as perícias devidas foram realizadas pelo Instituto de Polícia Científica de Campina Grande. O preso foi autuado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
com G1 PB