O Sousa fez um pedido no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) buscando a anulação da partida contra o Santa Cruz (RN), pela Série D do Campeonato Brasileiro. O clube paraibano também fez uma representação formal à CBF contra Raimundo José, árbitro da partida. Além disso, o Dinossauro também requere a anulação do cartão amarelo recebido por Marcelo Duarte, zagueiro da equipe, em decorrência de uma entrada temerária relatada em súmula. O jogo em questão foi marcado por um pênalti polêmico, assinalado no fim do primeiro tempo, a favor do Tricolor de Natal, que gerou o primeiro gol do time.

O lance, que é base para o pedido pelo clube paraibano para anular a partida se trata de uma bola alçada na área, após a cobrança de um lateral. O zagueiro do Dinossauro, Marcelo Duarte, salta para cabecear a bola, impedindo a chance ofensiva do adversário. Ao voltar ao chão, Raimundo José já apontava para a marca da cal, indicando o pênalti.

Entretanto, tanto os atletas do Dino quanto do Santa Cruz (RN), de primeira, não entenderam a marcação do árbitro. Na ação impetrada junto ao STJD, o Sousa analisa o lance e ressalta o motivo que deve confirmar a anulação da partida, alegando erro de direito contra o Dinossauro.

Confira o trecho:

O caso em debate trata-se de um pênalti totalmente inexistente, o qual alterou todo o desenrolar da partida, tendo em vista que deu a equipe beneficiada vantagem indevida.

Colenda corte, não se trata de um erro em um lace banal, houve a marcação de um pênalti fantasma no último lance do primeiro tempo, agraciando a equipe mandante com uma vantagem que não conquistou por méritos.

Desta feita, não resta outra alternativa a não ser decretar a anulação da partida

Pedido de suspensão de árbitro e de cartão amarelo
O ocorrido causou uma instantânea indignação no presidente do clube paraibano, Aldeone Abrantes, que prometeu acionar a Polícia Federal para uma investigação da partida. Além disso, o mandatário da equipe colocou em xeque o trabalho do árbitro, o associando com esquema de apostas sem prova alguma até aqui.

No ofício enviado à CBF, que pede a anulação do cartão amarelo de seu atleta e afastamento do árbitro, o Dinossauro ressaltou a falta de critério utilizada por Raimundo José.

Desta feita, o nosso legislador com zelo em preservar a lisura do esporte e os diversos princípios que norteiam o futebol determinando a suspensão do infrator.

O caso em debate trata-se de um pênalti totalmente inexistente, o qual alterou todo o desenrolar da partida, tendo em vista que deu a equipe beneficiada vantagem indevida.

Neste sentido não se trata de um erro em um lace banal, houve a marcação de um pênalti fantasma no último lance do primeiro tempo, agraciando a equipe mandante com uma vantagem que não conquistou por méritos, fazendo jus a suspensão do representado.

O clube paraibano também pede uma atitude por parte da CBF, tendo em vista a marcação bizarra apresentada na partida. O Dinossauro também avaliou o histórico do árbitro, contendo jogos atípicos.

É notório que a atitude foi vergonhosa, tendenciosa com o fito exclusivo de beneficiar alguém. As imagens da partida são bastantes claras, não restando dúvidas das imoralidades cometidas pelo Representado, maculando ainda mais a imagem do futebol Brasileiro. Cabe agora a Confederação Brasileira de Futebol – CBF e a Comissão de Arbitragem a observar o histórico de partidas do Representado, vindo a observar que não é de hoje que existem questionamentos da sua arbitragem, para tanto, basta uma pesquisa e consultas aos que fazem o futebol, onde de imediato percebem que o mesmo é useiro e vezeiro em prejudicar alguns times.

Aguardando a decisão do STJD e da CBF, o Sousa se prepara para enfrentar o Bragantino, pela partida de volta das oitavas da Copa do Brasil. O confronto está marcado para às 19h30 desta terça-feira (21), no Estádio Nabi Abi Chedid.

com GE PB