O apresentador e empresário Silvio Santos foi sepultado na manhã deste domingo (18) no Cemitério Israelita do Butantan, em São Paulo. A cerimônia será reservada à família. A discrição na despedida foi um desejo que Silvio Santos expressou em vida.
Silvio Santos faleceu às 4h50 desse sábado (17), no hospital Albert Einstein, vítima de uma broncopneumonia, após ter sido infectado pelo vírus H1N1. A pedido dele, o corpo foi levado do hospital diretamente ao cemitério.
O enterro de Silvio Santos seguiu a tradição judaica, sem ostentação. De acordo com a Congregação Israelita Paulista (CIP), o objetivo é “frisar a igualdade de todos os seres humanos em sua morada final”. Assim, o enterro ocorre sem enfeites ou flores.
A cerimônia começou por volta das 7h e teve duração de aproximadamente 40 minutos, com a presença de familiares e poucos amigos, entre eles, alguns integrantes do casting da emissora.
O rabino Samy Pinto, que realizou a cerimônia, falou por cerca de 20 minutos. Em sua fala, abordou questões da tradição judaica, ressaltou a importância de se respeitar o luto e destacou a decisão de Silvio de ter um velório simples.
Seguindo a tradição dos judeus, o caixão com o corpo do apresentador ficou fechado durante todo o tempo. Após a cerimônia com a fala do rabino, feita em um salão reservado, o caixão foi levado para ser enterrado em outro espaço do cemitério. Nesse momento, de acordo com relatos, foram feitas ainda duas orações.
A cerimônia contou com a presença da esposa de Silvio Santos, Íris Abravanel, e de todas as seis filhas do empresário. Do SBT, participaram os apresentadores Celso Portiolli, César Filho e Carlos Alberto de Nóbrega, além do assistente de palco Liminha. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também estava presente.
com Metrópoles