A sessão dessa segunda-feira (11) na Câmara Municipal de Montadas, no Agreste da Paraíba, foi marcada por confusões que culminaram na presença da Polícia Militar no local.
Dois projetos considerados impopulares estavam em pauta e acabaram sendo o estopim da confusão. Um deles previa a doação de imóveis públicos a empresários. Ele acabou sendo aprovado por seis votos a dois.
O outro discutia uma emenda à Lei Orgânica do Município que, se aprovada, impediria a vice-prefeita eleita, Edivânia (Progressistas), de assumir cargos sem antes renunciar à vice. O texto, no entanto, foi suspenso por ordem judicial.
Durante a sessão, as bancadas entraram em atrito e o clima acirrado se refletiu em protestos dos populares reunidos em frente ao Parlamento Municipal.
Devido aos ânimos exaltados, a Presidência da Casa acionou a Polícia Militar para, segundo a Mesa, garantir a segurança dos parlamentares. A ação, porém, foi vista por oposicionistas como uma tentativa de impedir a participação popular na discussão.
O que dizem as partes?
O vereador Ramalho (PSD), líder da oposição, afirmou que a presença da PM foi convocada para “afastar o povo” e que “a população veio protestar porque estão sendo doados imóveis importantes em uma cidade pequena, que paga aluguéis para alocar secretarias, a pessoas ligadas ao atual prefeito, que já está em fim de mandato.”
Já Yuri de Fernando (PSDB), vereador da base situacionista, garantiu que “os projetos apreciados favorecem o bem comum e a sociedade de forma geral, visando inclusive combater a corrupção, e deveriam ser unanimidade entre os parlamentares”. Ele acrescentou que a convocação da Polícia pela presidência da Casa ocorreu unicamente para “garantir a segurança dos colegas”.
com Jornal da Paraíba
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