Senado ouve Virginia Fonseca nesta terça sobre papel de influenciadores em apostas online

A empresária e apresentadora Virginia Fonseca participa de uma audiência na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Bets nesta terça-feira (13) e será questionada sobre o papel de influenciadores no mercado de apostas esportivas. A participação dela na comissão foi confirmada por advogados da influenciadora, em audiência que está marcada para começar às 11h.

Apesar disso, Virginia conseguiu um habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) para ficar em silêncio durante depoimento para não se autoincriminar. A decisão foi do ministro Gilmar Mendes.

Apesar da autorização para permanecer calada sobre questões que possam incriminá-la, a influenciadora será obrigada a colaborar com informações relativas a outras pessoas investigadas pela comissão.

Nestes casos, segundo o ministro, ela deverá prestar esclarecimentos de forma verdadeira, sendo vedado falar mentiras ou omitir informações.

A decisão judicial também determina que Virginia seja acompanhada por um advogado durante todo o depoimento e que receba tratamento respeitoso e adequado por parte dos parlamentares.

Gilmar Mendes proibiu ainda qualquer forma de coerção física ou psicológica, como ameaças de prisão ou processos, caso a influenciadora exerça o direito ao silêncio.

Motivos para o depoimento
No pedido apresentado para chamá-la a depor, a relatora da comissão, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), abordou a participação de nomes influentes para promover apostas esportivas. A escolha por Virginia também passa pelo alcance de publicações da empresária no espaço digital.

“Nos últimos anos, a influenciadora esteve envolvida em campanhas de marketing para casas de apostas, utilizando sua ampla base de seguidores para divulgar essas atividades”, diz trecho do pedido.

CPI das Bets
A comissão de inquérito do Senado investiga apostas online ou aplicadas a jogos virtuais, além do uso das ações para lavagem de dinheiro. Uma das frentes de investigação é entender a participação de influenciadores na divulgação das plataformas.

A CPI também deve ouvir nesta semana a advogada Adélia Soares, que atuou no caso da influenciadora Deolane Bezerra. Há suspeita de que a profissional tenha ajudado uma organização estrangeira para uma operação ilegal de jogos de azar no Brasil.

O depoimento da advogada está previsto para quinta-feira (15). A Justiça Federal autorizou que ela seja conduzida de forma coercitiva (forçada) à CPI.

com R7.com

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