A bancada do PSD decidiu nesta quarta-feira (13) retirar a candidatura do deputado federal baiano Antonio Brito à presidência da Câmara e apoiar o nome do paraibano Hugo Motta (Republicanos) para a sucessão de Arthur Lira (Progressistas-AL).
À imprensa, Brito disse que o pedido de retirada de candidatura partiu dele mesmo. A medida foi tomada, segundo o parlamentar, para possibilitar o apoio do PSD à candidatura de Motta, favorito na disputa.
“A bancada decidiu, com proposta minha, retirar a candidatura a presidente da Câmara, para que nós possamos dar sequência ao processo que já ocorre com as demais lideranças da Casa e apoiar a candidatura de Hugo Motta à presidência da Casa”, declarou.
“Essa é a decisão da bancada do PSD, após uma reunião. Foi um aposição majoritária da bancada, uns concordavam, outros não, mas entendemos assim”, concluiu Brito, que fez o anúncio ao lado de Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, que tem 44 deputados na Casa.
Motta já recebeu o apoio de PP, Republicanos, PL, PT, PCdoB, PV, PRD, Rede, Solidariedade, Cidadania, PSDB, PSB, PDT, MDB, Podemos e, agora, PSD. Juntas, as siglas somam 429 parlamentares.
Para ser eleito presidente da Câmara em primeiro turno, o paraibano precisa de, pelo menos, 257 votos.
Com a saída de Brito, o único nome a continuar na disputa é o do líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA). No entanto, a legenda já sinalizou a retirada da candidatura do baiano e o apoio à candidatura de Motta.
Em entrevista, Antonio Brito afirmou que está mantido o acordo para que o PSD presida, em 2025, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) – responsável por analisar o Orçamento da União – e a terceira-secretaria da Casa, que é responsável pela gestão de pessoas e administração financeira.
“Está tudo mantido. É um direito da bancada, não pedimos nada a mais do que a bancada teria na Casa. A bancada do PSD segue unida e agora vamos avançar pelo bem da Câmara e pelo bem do país”, disse.
com G1