Por causa da insegurança, mulheres recorrem ao uso de tasers para defesa pessoal

Nas redes sociais, mulheres compartilham objetos que usam para se defender de agressores, como as maquininhas de choque. Tem até opções camufladas de itens do dia-a-dia, como um celular ou um batom.

A venda de dispositivos que dão choque ao encostar não é proibida. Na Rua 25 de Março, em São Paulo, encontramos vários ambulantes oferecendo o produto. Na internet, também é fácil achar para vender.

Mas nem todo tipo de arma de choque é liberada. Os tasers, que são aqueles que lançam projéteis que dão choque, são proibidos. Spray de pimenta também. Para driblar essa restrição, o mercado oferece produtos parecidos, como o spray de gengibre, que não aparece na lista de produtos controlados pelo Exército.

“A gente vai ter que olhar também a origem lícita, se essa mercadoria tem nota, se essa mercadoria tem origem comprovada, por que a gente pode estar diante de outros crimes também de descaminho, um contrabando ou uma receptação. Se a origem for de fato desconhecida, se não tiver uma procedência real, a calibragem dessas máquinas, a gente pode considerar a hipótese de que ali estejam sendo trabalhadas potências de choque e descarga, as vezes superior ao permitido, que pode gerar uma lesão”, explica Gustavo Mesquita, delegado de polícia.

O interesse por produtos de defesa pessoal aumentou principalmente entre as mulheres, que precisam andar sozinhas à noite. Mas especialistas alertam que é preciso ter muito cuidado, porque reagir a uma agressão é sempre arriscado.

Band.com.br

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