Polícia ouve família e investiga diferentes hipóteses em caso de professor desaparecido há quase uma semana

A Polícia Civil está ouvindo parentes e amigos do professor aposentado Gilson Cruz Nunes, desaparecido desde o último domingo (4), quando foi visto pela última vez na praia da Penha, em João Pessoa. O homem que se identifica como companheiro dele também foi intimado a prestar esclarecimentos às autoridades. Buscas estão sendo realizadas pelo Corpo de Bombeiros para encontrar o aposentado.

De acordo com o delegado Thiago Cavalcanti, responsável por apurar o caso, as autoridades não descartam nenhuma linha de investigação, inclusive a possibilidade de homicídio. O delegado ainda afirmou que o inquérito chegou até ele nessa sexta-feira (9) e que no mesmo dia deslocou agentes para o local em que o companheiro disse ter visto Gilson Cruz pela última vez.

Câmeras de segurança foram analisadas em um estabelecimento próximo ao local onde Gilson teria desaparecido e em nenhum momento houve a identificação do aposentado nas imagens, não constatando que ele teria entrado no mar, conforme afirmou o delegado.

O Corpo de Bombeiros informou que buscas para encontrar o homem estão sendo realizadas neste sábado (10), com o auxílio de embarcações, cães farejadores e outros recursos.

Dois boletins de ocorrência foram registrados sobre o caso. Em um deles, registrado na quarta-feira (7) em Campina Grande, onde Gilson mora, é relatado que ambos foram passar o domingo na praia da Penha.

De acordo com o homem, Gilson achou que havia muita gente no local e chamou o suposto companheiro para ir para à Praia Formosa, em Cabedelo, que era o destino inicial da dupla. Antes disso, no entanto, Gilson teria ido tomar um banho de mar.

Foi quando o homem foi ao carro para guardar alguns pertences e, ao retornar, não encontrou mais o professor e cerca de meia hora depois, acionou o Corpo de Bombeiros.

De acordo com o tenente Coelho, do Corpo de Bombeiros, estão sendo feitas buscas regulares na região do desaparecimento desde a notificação no domingo (4) e câmeras de segurança foram analisadas em um estabelecimento próximo ao local onde Gilson teria desaparecido, com a conclusão de que em nenhum momento houve a identificação do aposentado nas imagens, nem que ele teria entrado no mar.

Procurado pela reportagem, o advogado da família de Gilson, Leônidas Chaves, disse que uma pessoa próxima à família do professor também registrou boletim de ocorrência dias após o desaparecimento e, ao chegar na Polícia Civil foi informada que outro documento do tipo já havia sido feito pelo companheiro do professor. Leônidas disse que os parentes não sabiam do relacionamento.

O boletim de ocorrência feito pelo amigo do professor aposentado também foi lavrado em Campina Grande. O Superintendente da Polícia Civil da cidade, Paulo Ênio, confirmou que o caso é investigado em João Pessoa.

Na Capital, o responsável pela investigação do desaparecimento é o delegado Thiago Cavalcanti. A reportagem entrou em contato com ele, mas até a publicação desta matéria, não obteve retorno sobre o caso.

O homem que seria companheiro do professor também não foi localizado para falar sobre o caso.

com G1 PB

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