Diante da escalada da violência no Oriente Médio, o Papa Leão XIV fez neste domingo (22) um forte apelo por paz e diálogo entre as nações. Durante seu pronunciamento após a oração do Angelus, no Vaticano, o pontífice criticou o avanço dos conflitos e afirmou que “a guerra não resolve os problemas, mas os amplifica e produz feridas profundas na história dos povos”.
Em sua fala, o Papa demonstrou preocupação especial com o agravamento da crise entre Irã e Israel, e alertou para o risco de o sofrimento da população civil ser esquecido em meio ao confronto. “Sucedem-se notícias alarmantes vindas do Oriente Médio, especialmente do Irã. Neste cenário dramático, que inclui Israel e Palestina, leva ao risco de cair no esquecimento o sofrimento quotidiano da população, especialmente em Gaza e em outros territórios, onde a urgência de um adequado apoio humanitário se torna cada vez mais urgente”, declarou.
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O pontífice destacou que o clamor por paz é um grito global da humanidade. “É um grito que exige responsabilidade e razão, e não deve ser sufocado pelo fragor das armas e por palavras retóricas que incitam ao conflito”, disse.
O líder da Igreja Católica também convocou os chefes de Estado e organismos internacionais a agirem com responsabilidade moral. “Cada membro da comunidade internacional tem uma responsabilidade moral: deter a tragédia da guerra, antes que ela se torne um precipício irreparável. Não existem conflitos ‘distantes’ quando a dignidade humana está em jogo”, pontuou.
Ao encerrar a mensagem, o Papa reforçou o papel da diplomacia como caminho para a paz. “Que a diplomacia faça silenciar as armas! Que as Nações moldem seu futuro com obras de paz, não com violência e conflitos sangrentos”, concluiu.
da Redação