Anunciado pelo Botafogo (PB) nesta terça-feira (8) para o cargo de diretor executivo de futebol do clube, Felipe Albuquerque acumula passagens por outros clubes do futebol nacional, incluindo um nordestino: o Sport Recife. Na Capital Pernambucana, o dirigente teve uma passagem conturbada, envolvendo problemas na regularização de atletas.

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Ao desembarcar no Recife em agosto de 2021, Felipe Albuquerque chegou ao Rubro-Negro com a missão de ajudar o clube a permanecer na Série A do Brasileirão. No entanto, a passagem pelo Leão Pernambucano durou cerca de um mês, após o profissional pedir demissão por conta de polêmicas e erros de gestão.

Durante a janela de transferências, Felipe Albuquerque liderou o departamento do Sport que contratou quatro atletas: o volante Nicolás Aguirre, o atacante Vander Vieira, o goleiro Saulo e o lateral direito Jeferson. No caso dos três primeiros, apesar dos nomes terem saído no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, os atletas não foram inscritos na Série A, sendo, dessa forma, impedidos de atuar pelo Rubro-Negro. Já o lateral Jeferson sequer foi regularizado no BID e também não pode vestir a camisa do Leão.

À época, o dirigente atribuiu a culpa dos erros na regularização e inscrição dos atletas ao demais membros do departamento de futebol do Sport, como a gerente de futebol Luana Moreno e o vice-presidente de futebol, Nelo Campos.

Além disso, outra situação delicada foi enfrentada pelo clube na janela de transferências: a contratação do zagueiro Pedro Henrique. Negociado junto ao Internacional (RS), o jovem defensor chegou ao clube como uma aposta. Em tempo, foi regularizado e disputou quatro partidas com a camisa rubro-negra.

Após os jogos disputados, veio à público a informação de que o zagueiro não poderia atuar pelo Sport, porque havia excedido o número limite de seis partidas com a camisa do Internacional. Com isso, as quatro partidas disputadas pelo Leão seriam irregulares e poderiam acarretar em perda de até 17 pontos pelo clube.

Também vazou uma conversa entre o vice-presidente de futebol do Sport, Nelo Campos e o executivo Felipe Albuquerque, em que o dirigente afirma que o jogador estaria apto a defender o clube, mesmo com um alerta emitido pelo sistema da CBF informando que o zagueiro teria excedido o limite de partidas e que não poderia ser transferido ao Leão pernambucano.

A justificativa dada por Felipe Albuquerque para o equívoco foi que o departamento jurídico do clube havia emitido um parecer autorizando a negociação.

Além do Sport, Felipe acumula passagens por clubes como Vila Nova (GO), Paysandu e Barra (SC). Ao longo da carreira, foi responsável por reestruturações estratégicas, acessos, campanhas de destaque nas Séries B, C e D, além de títulos como a Copa Verde e a Supercopa Grão-Pará com o Papão.

com T5