Mãe que matou e degolou filho de 6 anos segue em coma e entubada uma semana após levar 14 tiros

Uma semana após o crime, Maria Rosália Gonçalves Mendes, a mulher suspeita de matar a facadas e depois degolar o filho Miguel Ryan Mendes Alves, de 6 anos, em João Pessoa, segue internada em estado grave no Hospital de Trauma. De acordo com a unidade de saúde, ela está em coma, entubada e o quadro clínico segue considerado grave.

O crime aconteceu na última sexta-feira (20). A suspeita, de 26 anos reagiu à prisão, tentou atacar os policiais e precisou ser contida, tendo sido baleada 14 vezes, com os tiros atingindo a região do abdômen.

O caso é tratado como um homicídio com sinais de crueldade. A delegada Luísa Correia, que está à frente do inquérito, disse que não vai repercutir o crime e o andamento das investigações.

Relembre o caso
O crime aconteceu dentro do apartamento onde Maria Rosália e Miguel moravam, no bairro de Mangabeira IV, Zona Sul da Capital. A Polícia foi acionada por vizinhos que ouviram os gritos do garoto. Quando os policiais chegaram, encontraram a Miguel morto e Maria Rosália sentada em uma cadeira com a cabeça dele no colo, ocasião em que ela teria tentado atacar os policiais e foi baleada na região do abdômen.

Mulher já foi paciente de hospital psiquiátrico
A Polícia Civil confirmou que a mulher foi paciente do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa, mas não informou o motivo da internação e quando ocorreu.

Maria Rosália morava no apartamento onde o crime aconteceu havia cerca de um mês e não era uma pessoa conhecida pela vizinhança. Ninguém soube informar o que pode ter provocado o assassinato.

Nas redes sociais consta que ela estudou em uma escola de Itambé, município da Zona da Mata Pernambucana, e se mudou para João Pessoa em 2020, conforme consta em suas redes sociais.

PMs que atenderam a ocorrência precisaram de acompanhamento psicológico
Os três policiais militares que participaram da ocorrência passaram por acompanhamento psicológico e estão afastados preventivamente.

De acordo com o tenente-coronel Ferreira, comandante do 5º Batalhão da PM, eles foram apresentados na última segunda-feira (23), no espaço Viver Bem da Polícia Militar e passaram por avaliação psicológica.

Ainda segundo o tenente-coronel, esse é um procedimento de protocolo, e, inicialmente, os agentes foram levados para o acompanhamento porque tiveram que atirar contra a mulher para contê-la. A situação da degola da criança foi um condicional da situação para o acompanhamento psicológico dos agentes.

com G1 PB

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