O juiz Cláudio Pinto Lopes, da 16ª zona eleitoral de Campina Grande, determinou nessa quinta-feira (14) a notificação do prefeito reeleito Bruno Cunha Lima (União Brasil), do vice eleito Alcindor Vilarim (Podemos) e outras sete pessoas arroladas em mais uma ação de investigação judicial eleitoral (Aije) proposta pelo ex-candidato Dr. Jhony (PSB).
Na representação, protocolada pelo socialista três dias antes do segundo turno das eleições, consta a acusação de que o então candidato à reeleição teria formado um “gabinete do ódio” para atacar seu principal concorrente (Jhony), cometendo, conforme a denúncia, suposto abuso de poder econômico e de comunicação.
Além do prefeito e do vice eleitos, a ação inclui os nomes de Tito Lívio (médico e cunhado de Bruno), o desportista conhecido como “Chico da Tocha” e assessores da Prefeitura de Campina Grande. Eles terão prazo de cinco dias para apresentação de defesa no processo.
“A ação do candidato investigado e de seus asseclas é nitidamente irregular e orquestrada, pois, para veicular informações inverídicas e desconexas, com animus de degradar a imagem do Autor para fins eleitorais, usaram perfis do Instagram e redes sociais diversas, tal como, whastapp, garantindo a capilaridade da publicidade do conteúdo do SITE DA MENTIRA”, afirma trecho da petição, mencionando inclusive um site que a campanha de Bruno colocou no ar vinculando Jhony a investigações na saúde do Estado.
Dentre os pedidos formulados pelos advogados de Dr. Jhony, está a cassação dos registros de Bruno Cunha Lima e Alcindor Vilarim.
Assessoria