Com fiéis de todo o mundo viajando para se despedir do papa Francisco, Roma está vivendo um boom de turistas de última hora que se somam aos que já tinham viagem marcada. A cidade, que já vinha se preparando para o grande fluxo de visitantes com a chegada do Jubileu, Ano Santo de 2025, foi colocada à prova mais cedo do que imaginava.
A morte do Papa e seu funeral, que será realizado no coração do Vaticano, transformaram a Cidade Eterna em um mar de fiéis e turistas – todos reunidos para se despedir do pontífice. Resultado: uma cidade completamente tomada por multidões, filas intermináveis.
Nos arredores do Vaticano existe toda uma preocupação em organizar a multidão. A rua em que a reportagem visitou foi fechada para carros e há um sentido único para pedestres.
O sistema de transporte público teve que ser reforçado às pressas. Linhas de metrô e ônibus operaram com frequência máxima. A prefeitura ativou um plano emergencial, há diversos voluntários que se viram em diversas línguas, como a Rafaella.
Os aeroportos estão superlotados. De acordo com a empresa que administra os dois principais da capital, a estimativa é de que quase 2 milhões de passageiros passem pelos terminais da durante o período de Páscoa até o funeral.
Com a chegada iminente de um novo líder da Igreja, o comércio religioso também se prepara para um novo ciclo. Afinal, em Roma, fé e economia costumam andar de mãos dadas. O Cesare está correndo para vender o estoque de Francisco e diz que vai ficar de olhos atentos ao conclave para já encomendar uma nova leva de souvenirs do ainda desconhecido Papa.
com Band.com.br