Estados do Norte e Nordeste tem gasolina mais cara do país em 2024; PB tem a 5ª mais barata

Os dez estados com a gasolina mais cara do Brasil no primeiro semestre de 2024 estão nas regiões Norte e Nordeste. Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Rio Grande do Norte lideram a lista, com o preço médio do litro chegando a R$ 6,38 — 90% acima da média nacional de R$ 5,78 para o período.

Já a Paraíba é o quinto estado do Brasil a vender o combustível mais barato, com preço médio de R$ 5,67, e o terceiro mais barato do Nordeste.

Os dados são da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e consideram os preços praticados entre janeiro e junho em 122,5 mil postos de combustíveis em todo o país.

Confira os estados com a gasolina mais cara do Brasil em 2024:

  1. Acre – R$ 6,98
  2. Amazonas – R$ 6,43
  3. Rondônia – R$ 6,38
  4. Roraima – R$ 6,09
  5. Rio Grande do Norte – R$ 6,07
  6. Bahia – R$ 6,06
  7. Sergipe – R$ 5,99
  8. Pará – R$ 5,95
  9. Ceará – R$ 5,94
  10. Alagoas – R$ 5,90
  11. Paraná – R$ 5,89
  12. Tocantins – R$ 5,89
  13. Santa Catarina – R$ 5,88
  14. Espírito Santo – R$ 5,85
  15. Mato Grosso – R$ 5,85
  16. Mato Grosso do Sul – R$ 5,82
  17. Goiás – R$ 5,77
  18. Rio de Janeiro – R$ 5,77
  19. Rio Grande do Sul – R$ 5,77
  20. Pernambuco – R$ 5,76
  21. Distrito Federal – R$ 5,74
  22. Minas Gerais – R$ 5,67
  23. Paraíba – R$ 5,67
  24. Maranhão – R$ 5,66
  25. Amapá – R$ 5,60
  26. São Paulo – R$ 5,59
  27. Piauí – R$ 5,56

 

O Acre foi o estado com a gasolina mais cara do Brasil no primeiro semestre de 2024. Dados mostram que o preço médio do litro no estado foi de R$ 6,98. Além disso, diversos postos no Acre, especialmente em Cruzeiro do Sul, venderam gasolina a preços superiores a R$ 7. Até o momento, nenhum posto no estado registrou preços abaixo de R$ 6,49, valor também acima da média nacional.

Em seguida, o Amazonas apresentou o litro da gasolina a uma média de R$ 6,43. A cidade de Tefé, localizada a aproximadamente 523 quilômetros de Manaus, teve a gasolina mais cara no estado, com preços chegando a R$ 7,80.

Em Rondônia, o preço médio foi de R$ 6,38, enquanto em Roraima a média foi de R$ 6,09. O quinto maior preço foi registrado no Rio Grande do Norte, com uma média de R$ 6,07.

Segundo a ANP, o preço dos combustíveis para o consumidor final varia devido a vários fatores, como os preços nas refinarias, os impostos estaduais e federais (como PIS/Pasep, Cofins, Cide e ICMS), os custos operacionais das empresas, os biocombustíveis adicionados ao diesel e à gasolina, e as margens de lucro de distribuição e revenda.

Nessa quarta-feira (18), a Petrobras enviou um comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) desmentindo rumores sobre uma possível redução nos preços dos combustíveis. A empresa explicou que ajustes nos preços fazem parte de suas operações regulares e ocorrem conforme necessário. Quando há mudanças, a tabela de preços é atualizada e comunicada imediatamente aos clientes pelos canais oficiais.

A Petrobras ressaltou que qualquer ajuste será feito com base em análises técnicas detalhadas e independentes, levando em consideração sua posição no mercado e a eficiência de suas operações de refino e logística, de acordo com sua estratégia comercial.

com R7.com

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