CPI das Bets aprova condução coercitiva de Adélia Soares, advogada de Deolane Bezerra

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Bets aprovou um requerimento para a condução coercitiva da advogada Adélia Soares, responsável por atuar no caso da influenciadora Deolane Bezerra. A Comissão, que teve início no ano passado, investiga a possível associação do setor de apostas com organizações criminosas e práticas ilegais.

A ida da advogada foi autorizada pela Justiça Federal de São Paulo após um pedido da comissão, que investiga crimes relacionados a casas de apostas on-line ilegais. Segundo as investigações, a suspeita é que Adélia Soares teria ajudado uma organização estrangeira para estruturar e operar ilegalmente jogos de azar no Brasil, utilizando a empresa Playflow como fachada.

Adélia Soares havia sido convocada pela comissão no último dia 29, mas não compareceu. No mesmo dia, parlamentares ouviram o empresário Daniel Pardim Tavares Lima, que acabou preso sob acusação do crime de falso testemunho. Tavares negou informações consideradas verdadeiras pelos parlamentares, como negar informações consideradas verdadeiras pelos parlamentares.

A empresa Peach Blossom River Technology, que pertence ao empresário e advogada, participa de outra companhia chamada Payflow, que atua no setor de pagamentos digitais e presta serviços às apostas on-line, segundo a relatora da CPI, Soraya Thronicke (Podemos-MS). A Payflow é investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal por indícios de lavagem de dinheiro e transferências ilegais.

De acordo com a comissão, a empresa teria sido usada para realizar movimentações financeiras suspeitas, com fortes indícios de lavagem de dinheiro e transações irregulares em desacordo com as normas do Banco Central. As operações envolveriam documentos falsos e mecanismos fraudulentos. A empresa também estaria ligada a uma companhia registrada nas Ilhas Virgens Britânicas, o aponta para uma possível internacionalização das atividades ilícitas.

A influenciadora digital e apresentadora Virgínia Fonseca indicou que vai atender o pedido da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Bets e prestar depoimento ao grupo do Senado na próxima terça-feira (13).

Advogados da empresária confirmaram o depoimento na próxima semana junto à comissão. A audiência está marcada para 11h.

A ida ainda pode passar por mudanças, caso haja alguma mudança em estratégia e Virginia opte por acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) com um pedido de habeas corpus. O movimento não aconteceu até esta sexta-feira (9).

com R7.com

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