Venceu nesta sexta-feira (19) a força majoritária da oposição na Câmara Municipal de Campina Grande. Isso porque os adversários do prefeito Bruno Cunha Lima conseguiram aprovar na Lei Orçamentária Anual (LOA) do município a inclusão das emendas impositivas de 1,2% da receita corrente líquida no exercício 2024.
“Infelizmente, não houve diálogo porque não havia flexibilidade da oposição. Faltou sensibilidade porque a Prefeitura comprovou que só poderia arcar com 0,7%. Tínhamos a esperança que os vereadores de oposição compreendessem. Ao invés disso, eles fizeram uma imposição”, disse o vereador Luciano Breno, líder do prefeito na Câmara.
Esse será o primeiro ano em que as emendas impositivas serão implantadas em Campina Grande. E esse foi o motivo pelo qual a Lei Orçamentária Anual não foi votada no período certo, o fim do ano passado.
“Houve diálogo, sim. E nós mostramos que 1,2% eram viáveis. O prefeito pegou R$ 14 milhões para jogar pelo ralo com aquele cartãozinho do ‘Saúde de Verdade’ e por que ele não teria para pagar as emendas? E os recursos apontados pelos vereadores vão ajudar o prefeito a atender melhor as comunidades. Nós transferimos R$ 6 milhões da Secretaria de Obras para colocar na reserva de contingência, mas o prefeito já tinha retirado R$ 48 milhões no ano passado da mesma rubrica. Assim, aprovamos o orçamento!, declarou o vereador Pimentel Filho, líder de oposição na CMCG.
O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, ainda não se pronunciou sobre o resultado da votação.
com ParlamentoPB