Um ato público foi realizado na manhã desta quarta-feira (17) na avenida Aderbal Piragibe, uma das principais do bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, contra o reajuste linear de 5% anunciado esta semana pelo governador da Paraíba João Azevêdo (PSB).
Vestidos de preto, empunhando faixas e com apoio de um carro de som, eles reclamaram do percentual que, de acordo com o Fórum de Servidores Estaduais, é rejeitado pelo funcionalismo público estadual que esperava a recomposição de perdas dos últimos anos, estimada por eles em 21%.
“Há uma pauta reprimida com a categoria docente e o índice do MEC não atende as necessidades dos professores porque não põe em ação o novo PCCR. O que está em vigor não nos serve mais”, disse Fernando Lira, representante da Associação dos Professores de Licenciatura Plena (APLP)
Dessa maneira, a ASPOL manifesta a insatisfação coletiva dos policiais paraibanos diante da triste decisão do Governo, de não dialogar e já anunciar, sem ouvir as categorias, um percentual que não cobre as perdas dos anos anteriores. Ressaltamos: em 2023 não houve recomposição!
Já o presidente da Associação dos Policiais Civis da Paraíba (Aspol-PB), Beethoven Silva pontuou a queixa de sua categoria: “O governador fala como se fosse um ‘sacrifício’ conceder 5% de recomposição, quando as contas estão equilibradas e há superávit! Esse percentual anunciado só demonstra falta de compromisso e o interesse em manter o sucateamento das forças de segurança e não valorizar os policiais que estão na última posição recebendo o pior salário do país!”, disse o presidente.
A manifestação deu início ao lado do Centro Administrativo Estadual, em Jaguaribe, percorreu um trecho da Avenida Vasco da Gama e da Avenida 1º de Maio, de onde retornou no sentido Centro Administrativo, provocando lentidão no trânsito.
Equipes do Trânsito e Transporte da Semob-JP acompanharam os manifestantes, que gritavam palavras de ordem como “governador, receba o servidor”.
Além do aumento salarial para o funcionalismo público, o governador também anunciou o pagamento do piso nacional dos professores, a incorporação de mais 20% da bolsa desempenho para as Forças de Segurança e do Magistério, além do reajuste do salário mínimo. As medidas econômicas irão gerar um impacto superior a R$ 450 milhões na folha de pessoal em 2024.
com ParlamentoPB