Nutricionista, doutora em Ciências da Nutrição, professora e palestrante da área de desempenho esportivo e doenças crônicas como obesidade e diabetes.
CRN: 8290
Instagram: @raquell.ataide
Durante décadas, a nutrição esportiva focou quase exclusivamente em fornecer energia, preservar massa muscular e acelerar a recuperação. Mas, à medida que os esportes se tornam mais competitivos e complexos, surge uma nova necessidade: nutrir o cérebro do atleta.
É aqui que entra a Nutrição Neural – uma abordagem que considera o papel dos nutrientes na função cognitiva, resiliência mental, tomada de decisão e tempo de reação.
O que é Nutrição Neural?
A Nutrição Neural é o ramo que estuda como certos nutrientes influenciam o sistema nervoso central, afetando:
Por que isso importa para o atleta?
Imagine um atleta com ótima composição corporal, VO₂ máximo excelente e musculatura bem desenvolvida… mas que perde uma competição por uma decisão errada ou falta de foco nos momentos críticos.
Cada vez mais, neuroperformance é o diferencial. E o combustível do cérebro também vem da alimentação.
Nutrientes-chave da Nutrição Neural
Essencial para a integridade das membranas neurais. Melhora memória, tempo de reação e neuroplasticidade.
Precursor da acetilcolina, neurotransmissor crucial para o foco e controle motor.
Auxilia no controle do cortisol e melhora a resposta ao estresse físico e mental.
Combinação que potencializa o estado de alerta sem causar agitação.
Atuam em todo o metabolismo cerebral e na produção de neurotransmissores.
Aplicações práticas
A Nutrição Neural é uma das frentes mais promissoras da ciência do esporte. Atletas de elite já utilizam esses protocolos — e agora, isso pode estar ao alcance de todos.
Como nutricionista, integrar essa visão é fundamental para conduzir seus atletas ao próximo nível, unindo corpo e mente de forma estratégica.
Em parceria com a nutricionista Larissa Vicente
* Os textos e vídeos dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Paraíba Dia a Dia.