A professora Margarida da Mota Rocha faleceu na tarde dessa sexta-feira (15), aos 95 anos, na residência onde ela morava em Campina Grande, vítima de um câncer. Margarida foi presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Campina Grande e uma das idealizadoras do São João da cidade.
Nascida em Campina Grande no ano de 1929, ela foi uma das primeiras mulheres advogadas da cidade, formada pela Faculdade de Direito do Recife. No entanto, a profissão que escolheu seguir foi a de professora, pedagoga e gestora educacional.
Margarida também exerceu o cargo de secretária de Educação nas duas gestões do ex-prefeito Ronaldo Cunha Lima (1983-1988). Durante sua gestão, foi uma das principais idealizadoras d’O Maior São João do Mundo, ao lado do radialista e ex-secretário de Cultura Eraldo César, e do ex-prefeito.
Após deixar a gestão pública, Margarida se uniu a um grupo de mães de pessoas com deficiência para fundar a APAE de Campina Grande. Ela dirigiu a instituição em três ocasiões distintas, retornando à direção durante a pandemia de Covid-19, e permaneceu no cargo até cerca de um mês atrás.
Margarida deixa oito filhas biológicas, uma filha de criação, 19 netos e 10 bisnetos.
O velório de Margarida da Mota Rocha aconteceu no Teatro Municipal Severino Cabral, no Centro de Campina Grande e o sepultamento ocorreu neste sábado (16) no cemitério do bairro do Velame.
Através de nota, o prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) lamentou a morte de Margarida, afirmando que a professora “foi um ser humano notável e incansável na dedicação ao próximo”.
O chefe do Poder Executivo de Campina Grande também decretou luto oficial de três dias na cidade.
com G1 PB