Com mais de 8 mil toneladas, Paraíba é terceiro maior produtor de camarão, atesta IBGE

A produção de camarão na Paraíba cresceu 13,8% em 2023, na comparação com o ano anterior, atingindo 8,2 mil toneladas. É a terceira maior produção do crustáceo no país, ficando atrás apenas do Ceará (72,7 mil toneladas) e do Rio Grande do Norte (24,7 mil toneladas). Os dados são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada na última quinta-feira (19) pelo IBGE, que também aponta que, desde 2016, a produção de camarão tem crescimento recorde no estado.

No ano passado, essa produção aumentou aproximadamente 997 toneladas em relação à de 2022. Esses valores representam o ponto mais alto da série histórica que, em 2016, indicava uma produção de 893,5 toneladas. Entre 2016 e 2023, a alta foi de cerca de 819,7%.

Os municípios paraibanos com maior produção do crustáceo, em 2023, foram: João Pessoa, com 1.700 toneladas; Santa Rita, com 955 t; Mogeiro, com 800 t; São Miguel de Taipu, com 750 t; e Salgado de São Félix, com 600 t.

Em relação à piscicultura, o estado apresenta aumento de produção desde 2018. No ano de 2023, foram produzidas, aproximadamente, 4,1 mil toneladas de peixes, um aumento de 2,6% em relação ao ano anterior e de 173,4% em dez anos. A produção de tilápia representa 99,9% da criação de peixes na Paraíba. O valor da produção paraibana de peixes foi de R$ 46,9 milhões, enquanto a de camarão, no mesmo ano, equivalia a R$ 166,6 milhões.

Caprinos e suínos
A Paraíba possui o quinto maior rebanho de caprinos do país, com 823 mil cabeças, ficando atrás somente do Ceará (1,2 milhão), do Piauí (2 milhões), de Pernambuco (3,4 milhões) e da Bahia (4 milhões).

Nos últimos 10 anos, o estado teve aumentos expressivos nos rebanhos de bovinos (23,3%), suínos (103,7%), caprinos (62,8%) e ovinos (83,5%). Entre esses, o bovino é aquele que apresenta o maior quantitativo, com 1,4 milhão de cabeças em 2023, seguido pelo de caprinos (823 mil), ovinos (812 mil) e suínos (302 mil). Destaca-se também que todos esses rebanhos vêm tendo um crescimento contínuo nos últimos dez anos. A única exceção existiu no rebanho de caprinos entre 2015 e 2016 (passou de 566,6 mil cabeças, para 566,2 mil cabeças).

Na comparação com 2022, todos os principais rebanhos do estado também apresentaram aumento. O crescimento foi de 3% de bovinos, 4,8% de suínos, 3,8% de caprinos e 4,4% de ovinos. Houve aumento também no número de aves, com crescimento de 4% para o total de galináceos, 13,9% para galinhas e 6,2% para o quantitativo de codornas. Em 2023, o total de galináceos na Paraíba era de 13,2 milhões de cabeças. No escopo da PPM, consideram-se galinhas as fêmeas da espécie galinácea, cuja criação tenha sido destinada à produção de ovos.

Entre os produtos de origem animal, houve crescimento na produção de mel de abelha, ovos de galinha e leite. A produção de mel de abelha aumentou de 357,6 toneladas, em 2022, para 364,2 toneladas, em 2023, uma elevação de 1,8%. Esse crescimento tem sido contínuo desde 2017.

A produção de leite também obteve um aumento de 7,9% em um ano e de 84,3% em uma década. Para esse produto, existe um crescimento permanente, desde 2016, com produção de 314,3 milhões de litros, em 2023.

Já a produção de ovos de galinha, em 2023, foi de 66,3 milhões de dúzias, um aumento de 11,3% em relação ao ano anterior, e de 86,8% em uma década. No estado, os maiores produtores de ovos de galinha foram os municípios de Pedras de Fogo, com 18,6 milhões de dúzias, Princesa Isabel (13,5 milhões), Mamanguape (10,1 milhões), Esperança (4,4 milhões) e Cuité (4,2 milhões).

com A União

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