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Advogados denunciam ataques de milícias digitais contra Cícero e levam caso ao Supremo Tribunal Federal

Os advogados do candidato do Progressistas à Prefeitura de João Pessoa, Cícero Lucena, denunciaram que dois perfis falsos foram identificados fazendo campanha negativa contra o gestor. Os perfis estão com os nomes Vanessa Guedes e Samira Gomes.

As publicações de duas mulheres, que moram no Rio de Janeiro e em São Paulo, eram impulsionadas e o gasto passou dos R$ 15 mil. Os advogados não falaram sobre quem pode estar financiando as publicações.

As acusadas de alimentar o perfil falso são Brenda Cruz Silva Monte (RJ) e Rosecliea da Silva Feitosa (SP).

“As coisas chegaram num limite que não dá para ficar calado e nem quieto. Não vamos aceitar essa estratégia. Foi instalada uma milícia digital contra Cícero Lucena. Estão contratando pessoas de fora do estado para impulsionarem notícias falsas, anúncios apócrifos”, disse Walter Agra.

Uma decisão da Justiça apresentada pelos advogados determina a remoção de todas as publicações que podem gerar danos ao candidato.

As mulheres postaram vídeos difamatórios postados no YouTube e no Facebook pela conta “João Pessoa Livre”, que propagavam informações falsas sobre Cícero e sua filha, associando-os à corrupção e à facção criminosa “Nova Okaida”.

De acordo com a decisão, a medida visa proteger a integridade do processo eleitoral e a imagem do candidato, impondo uma multa de R$ 100 mil por hora de descumprimento às plataformas Meta, Google do Brasil e Hostinger Brasil.

Os advogados de Cícero chamam a atuação das acusadas de “milícia digital” e por isso irão fazer uma representação ao Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito das fake news, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes.

“Iremos protocolar a representação dentro do inquérito que trata sobre a milícia digital. Essas pessoas estão cometendo crime e irão ser responsabilizadas criminalmente”, destacou Agra.

Ao final da entrevista, o advogado disse que a campanha de Cícero não atua como os demais adversários.

“A campanha respeita a população e mostra uma campanha propositiva”, sentenciou Agra ao criticar os ataques ao candidato e ainda lembrou de escândalos envolvendo outros candidatos e a opção da campanha em não tocar nesses assuntos.

“Apesar de ter fatos que poderiam ser expostos contra eles, decidimos por uma campanha que respeite o eleitor”, finalizou.

com Jornal da Paraíba

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