Justiça Eleitoral não vê gesto racista e nega pedido do PSOL contra Arthur Bolinha em CG

A Justiça Eleitoral em Campina Grande negou a representação eleitoral promovida pelo PSOL, que acusa o empresário Artur Bolinha, candidato do Novo a prefeito da Rainha da Borborema, de racismo. A legenda socialista solicitou a retirada de uma propaganda eleitoral do Instagram, além de multa, investigação criminal e a cassação da candidatura de Bolinha.

A acusação foi feita após o candidato divulgar em sua rede social, um vídeo fazendo um gesto, que estaria associado a movimentos extremistas ligados à supremacia branca.

De acordo com Artur Bolinha, o gesto representa o número do partido. “Nosso número é trinta. A marca que vai ser trabalhada é o número 30 e o símbolo tá fazendo alusão ao número trinta através da mão”, explicou o candidato.

O empresário ressaltou que não tinha intenção de reproduzir ato discriminatório. “Sem nenhuma intenção de fazer ênfase a qualquer tipo de símbolo que pudesse remeter a supremacia branca ou qualquer natureza discriminatória. Isso não faz o menor sentido”, destaca Artur.

A juíza Daniela Falcão Azevedo, da 17ª Zona Eleitoral, entendeu que o vídeo, sem nenhuma fala associada ou contexto ligado a discurso de ódio, não remete ao crime de racismo ou incitação ao ódio.

com Portal Correio

WhatsApp
Telegram
Twitter
Facebook

Mais lidas

1

Estado vai começar a pagar vale-alimentação de R$ 600 após o período eleitoral, afirma secretário
Digite o assunto de seu interesse: