Adílio, ídolo e campeão do mundo pelo Flamengo, morre aos 68 anos no Rio de Janeiro

Morreu, nesta segunda-feira (5), o ídolo do Flamengo Adílio, aos 68 anos de idade. Grande personagem da história do Rubro-Negro, foi autor de um dos gols da equipe na conquista do Mundial de Clubes, em 1981, contra o Liverpool.

Com 615 partidas pelo clube carioca, Adílio é o terceiro jogador com mais partidas pelo clube. O ex-jogador lutava contra um câncer no pâncreas e estava internado em um hospital na Freguesia de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na última semana, seu quadro teve uma piora grave e Adílio não resistiu.

Pelo Flamengo, o ex-meio-campista conquistou cinco Campeonatos Cariocas (1978, 1979 duas vezes, 1981 e 1986), três Campeonatos Brasileiros (1980, 1982 e 1983), uma Libertadores da América (1981) e um Mundial de Clubes (1981). Além disso, Adílio marcou gol nas finais do Mundial, do Brasileirão de 1983 diante do Santos, e do Carioca de 1981 sobre o Vasco.

Em 2019, ano mágico do Flamengo, o clube homenageou Adílio com um busto, na Gávea. Por meio de suas redes sociais, o Flamengo emitiu uma nota em luto pelo ídolo.

“O símbolo máximo do rubro-negrismo expresso no abraço infinito: comemorar gol de título com os braços rumo aos céus, dando jeito para cabermos milhões de nós na catarse de euforia, amor e paixão. Seus gols, dribles e comemorações marcaram para sempre a história do Mais Querido”, escreveu.

Confira a nota do Flamengo na íntegra:

“Um anjo rubro-negro que voa rumo à eternidade. As asas de um moleque sonhador o fizeram superar qualquer muro. Os campos da Gávea construíram amizades angelicais. Seus pés pareciam flutuar com a bola nos pés e foi assim que Adílio conquistou o mundo vestindo o Manto Sagrado. Seu sorriso, sua generosidade e sua bondade encantaram a quem o conheceu.

O símbolo máximo do rubro-negrismo expresso no abraço infinito: comemorar gol de título com os braços rumo aos céus, dando jeito para cabermos milhões de nós na catarse de euforia, amor e paixão.

Seus gols, dribles e comemorações marcaram para sempre a história do Mais Querido. Todo rubro-negro tem o privilégio de poder reverenciar o “Brown” como integrante da prateleira mais alta do nosso panteão. Hoje, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte, assim como o traçado do número eternizado, Adílio é infinito.”

com Gazeta Esportiva

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