Morre em João Pessoa ex-deputado federal e jurista Agassiz Almeida

Faleceu na noite desse domingo (21), em João Pessoa, o ex-deputado federal paraibano Agassiz Almeida. A informação foi confirmada pelo filho do ex-parlamentar e jurista, Agassiz Almeida Filho, em uma rede social.

“É com imenso pesar que a família comunica o falecimento de Agassiz Almeida na noite deste domingo, dia 21 de abril. Agassiz partiu com serenidade, em casa, após uma vida inteira dedicada à causa democrática e ao Brasil”, publicou Agassiz Filho.

Agassiz Almeida nasceu em Campina Grande e estava com 89 anos de idade.

O velório ocorre a partir das 8h da manhã no Salão Nobre da Assembleia Legislativa, e segue até as 15h. O sepultamento vai ser no cemitério Parque das Acácias, às 16h.

Formado em Direito, Agassiz Almeida teve seu primeiro mandato na década de 1950, como vereador na Rainha da Borborema e se elegeu deputado estadual em 1962.

Com o golpe militar de 1964, teve o mandato na Assembleia Legislativa cassado foi demitido das funções de Promotor de Justiça e professor da Universidade Federal da Paraíba.

Em 1966, teve sua inscrição negada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por meio da seccional da Paraíba. À época, ele deixou o estado e passou a residir na Bahia e posteriormente no Paraná.

Em 1968, a convite de Ulysses Guimarães participa da fundação do MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Em 1979, com a lei de anistia, volta a Paraíba e retorna às suas funções.

Foi Suplente de Deputado Federal na legislatura de 1979/1983, onde chegou a assumir e exerceu o mandato de 1980 a 1981.

Em 1986 foi eleito Deputado Federal, sendo um dos mais ativos integrantes da Assembleia Nacional Constituinte de 1988. (Constituinte nota 10).

Em 1990, deixou a política e passou a se de dedicar a literatura.

Algumas de suas obras mais conhecidas são “O fenômeno humano” e “A ditadura dos generais” (2007).

Em 2017 foi criado um memorial em homenagem a Agassiz no prédio da antiga Faculdade de Direito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa.

Nos últimos anos, Agassiz Almeida vivia mais recluso, fora da vida pública, e estava concentrado nos meses anteriores à sua morte ao processo de escrever as suas memórias.

com ClickPB

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